Conhecer as belezas naturais do Brasil é um dos desejos de milhares de brasileiros, e destinos não faltam. Mas, além de aproveitar as paisagens, um dos principais atrativos de algumas localidades é a gastronomia. Isso porque experimentar as comidas típicas é uma das melhores maneiras de conhecer a cultura local.
Segundo uma pesquisa elaborada pela agência de viagens Booking.com, focada nas sensações de viagens, 92% dos brasileiros preferem experimentar comidas e pratos típicos locais a investir em comidas internacionais, quando estão passeando longe de casa. Além disso, mais de uma pessoa a cada três afirmou que o gosto de comidas típicas remete a viagens.
Considerando isso, a plataforma online de reservas listou algumas comidas famosas da culinária brasileira para experimentar em viagens. Confira!
1. Acarajé de Comandatuba (Bahia)

Esse bolinho, cuja massa é feita de feijão-fradinho, cebola, sal e frita em azeite de dendê, é uma das sensações dagastronomia baiana. A comida, que tem origem na religião africana do candomblé, também é bastante comum na África, sendo conhecido como akara, em alguns lugares, kosai, em outros, e koose, numa terceira região. O acarajé é mais comumente servido com pimenta, camarão seco, caruru e vatapá, podendo ter acompanhamento de molho vinagrete em alguns lugares.
2. Baião de dois de Maceió (Alagoas)

O baião de dois é uma receita típica da região Nordeste e mistura dois ingredientes bem presentes na mesa das famílias brasileiras: arroz e feijão. Diz-se que o preparo deste prato consiste no cozimento do arroz cru no feijão com caldo já cozido, adicionando demais temperos como cebola, tomate, pimentão e especiarias como o coentro e a cebolinha. Em algumas regiões, é comum ver também a presença da carne seca, e ainda há quem acrescente queijo coalho.
3. Carne de sol de Genipabu (Rio Grande do Norte)

Outro ingrediente típico da culinária do nordeste do Brasil, a carne de sol ganhou esse nome porque seu modo de preparo artesanal consistia em salgar a carne e deixá-la secando ao sol. Esse jeito especial de fazer a carne teve início no século 17 e se inspirou em uma prática dos indígenas, de secar as carnes no fogo, e uma dos portugueses, que trouxeram o hábito de utilizar o sal como conservante. Hoje em dia, as peças de proteína são preparadas em local coberto e ventilado.
4. Churrasco de São Paulo (São Paulo)

O famoso churrasco brasileiro dispensa explicações: carnes, pães, queijos e até legumes são levados à brasa do carvão para ganhar aquele sabor de reunião de família ou confraternização com amigos. É até difícil precisar a data em que essa prática começou a ser utilizada, mas deduz-se que teria sido no momento que o homem dominou o fogo, na Pré-história, e passou a assar a carne de caça. A origem do nome também não tem um consenso, mas um Dicionário da Academia Espanhola aposta que seria um vocábulo gerado pelo som produzido pela gordura ao gotejar sobre a brasa.
5. Feijoada de Foz do Iguaçu (Paraná)

Outro prato que todo brasileiro conhece, a feijoada foi criada em Portugal, mas, no Brasil, recebe um toque nacional ao ser feita exclusivamente com o feijão preto. É geralmente preparada com carnes de boi e de porco e acompanhada de arroz, couve refogada, farofa e laranja em pedaços. Hoje em dia, existem versões vegetarianas e veganas, que podem contar com ingredientes como beterraba, inhame, abóbora, mandioquinha, entre outros.
6. Moqueca capixaba (Espírito Santo)

A moqueca é um prato bastante conhecido pelo Brasil, mas há duas opções diferentes: a baiana e a capixaba. Na capixaba, os protagonistas são o peixe e os camarões, deixando de lado o leite de coco e o azeite de dendê, presentes na baiana. Os outros ingredientes desta deliciosa receita são o tomate, a cebola e o coentro, e os acompanhamentos ficam por conta do pirão e do arroz.
7. Pão de queijo de São Lourenço (Minas Gerais)

Não há como falar de pão de queijo sem mencionar o estado de Minas Gerais. Afinal, apesar de os primeiros registros dessa iguaria, que ganhou o paladar até mesmo dos estrangeiros, serem da década de 1950, o mais importante marco ocorreu nos anos 1960, quando a receita foi disseminada por uma cozinheira e empresária mineira. A mistura de polvilho azedo ou doce com ovos, sal, óleo vegetal e queijo faz tanto sucesso no país que há lanchonetes e restaurantes especializados em suas próprias receitas.
Fonte: AH